- Temperatura
As enzimas quando sujeitas a baixas temperaturas ficam inactivas, devido à falta de energia de activação para provocar o choque entre as moléculas enzimáticas e as moléculas do substrato.
No entanto, com o aumento gradual da temperatura verifica-se também o aumento da actividade enzimática até se atingir um máximo - temperatura óptima.
A partir desse valor verifica-se uma diminuição da actividade até atingir um valor em que a enzima deixa de actuar devido à desnaturação da proteína que a
constitui.
A temperatura óptima de cada enzima situa-se geralmente próximo da temperatura normal das células do
organismo onde actuam.
No Homem as enzimas, em geral, têm uma temperatura de actuação entre os 35 °C e os 40 °C.- pH
O pH do meio onde se encontra a enzima é um factor condicionante da actividade enzimática. Geralmente as enzimas têm um pH óptimo de actuação, para o qual a sua actividade é máxima.
Por exemplo, o pH óptimo para a pepsina actuar ronda valores de pH igual a 2 (pH ácido), enquanto que a amilase salivar necessita de um meio cujo pHseja neutro - pH igual a 7.
- Concentração de enzima e de substrato
A velocidade catalítica de uma reacção enzimática é condicionada tanto pela concentração da enzima como pela do substrato.
À medida que se aumenta a concentração da enzima, formar-se-á mais produto final, até um certo limite. Assim, pode afirmar-se que a velocidade de uma reacção enzimática é directamente proporcional à concentração da enzima, desde que haja excesso de substrato durante a reacção.
Se aumentarmos a concentração do substrato mantendo a da enzima, aumenta a actividade enzimática, até um certo ponto em que se verifica a saturação enzimática. Quando a concentração do substrato é baixa, a maior parte das moléculas estão livres. Quando a concentração do substrato é muito alta, a enzima torna-se saturada.
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